domingo, 28 de fevereiro de 2010

Teoria da Grande Explosão

Uma das teorias científicas mais aceita para explicar a origem do universo é a teoria do Big-Bang ou da Grande Explosão.

Na teoria geral da relatividade, de Albert Einstein, publicada em 1916, era implícito que o universo está se expandindo ou então se contraindo. Mas essa idéia contrariava o conceito então prevalecente de que o universo é estático,ou seja não cresce, o que também o próprio Einstein aceitava. Após inúmeras pesquisas feitas com a ajuda de telescópios os cientistas deduziram que o universo se expande de modo ordeiro.

Para chegarmos ao Big-Bang devemos fazer o caminho contrário. O universo se expande a cada momento. Mas em vez de expandi-lo vamos contrair todo o universo até voltarmos a um único ponto de origem.

Há uns 15 a 20 bilhões de anos atrás o universo não existia, nem o espaço vazio. Não existia tempo nem matéria - nada senão uma esfera extremamente pequena, do tamanho da ponta de uma agulha. E esse pontinho há cerca de 18 bilhões de anos teria se explodido e formado o universo atual. Nessa explosão houve um breve período durante a primeira minúscula fração de segundo em que o incipiente universo inflou, ou se expandiu, a uma velocidade muito maior do que a luz. Essa expansão do universo é observada até os dias de hoje, trazendo subsídios a favor da hipótese do Big-Bang.

Após o Big-Bang e a partir da matéria proveniente dele, teria surgido o nosso sistema solar. Os planetas teriam se formado a partir de restos de nuvem cósmica que surgiram após a grande explosão.

Mas como poderia vir a existir vida na Terra? Tentativas modernas de responder essa pergunta podem remontar aos anos 20 aos trabalhos do bioquímico russo Alexander Oparim. É a hipótese desenvolvida por ele da evolução gradual dos sistemas químicos.

As condições da Terra ante do surgimento dos primeiros seres vivos eram muito diferentes das atuais. A atmosfera primitiva era muito diferente do que é hoje, sendo formada provavelmente por metano, amônia, hidrogênio e vapores de água. A atmosfera primitiva não apresentava oxigênio, o que permitia que raios ultravioletas provenientes do sol atingissem a superfície terrestre de forma intensa. Quando os relâmpagos descarregaram sua energia e a luz ultravioleta sua radiação, gases da atmosfera primitiva devem ter reagido entre si, formando moléculas orgânicas maiores e mais complexas. Por sua vez essas moléculas escorreram para os oceanos ou para corpos de água, onde novas reações teriam ocorrido.

A formação de inúmeras substâncias orgânicas transformou os mares primitivos em verdadeiras “sopas nutritivas”, a qual aminoácidos, por exemplo, combinaram-se e viraram proteínas. Outros componentes os nucleotídeos, formaram cadeias e viraram ácido nucléico, como o DNA.

Para formar vida,alguns cientistas são até um pouco românticos e fazem uma verdadeira istória de amor : as moléculas de proteína e as moléculas de DNA encontraram-se, houve compatibilidade e elas se uniram.

Essa longa evolução gradual dos sistemas químicos teve a duração provável de 2 bilhões de anos.

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