domingo, 28 de fevereiro de 2010

Somos nós extraterrestres ?



Pesquisadores do Imperial College londrino afirmam ter encontrado provas de nosso material genético em fragmentos de um meteorito de origem extraterrestre, o que lhes permite afirmar que a vida na Terra não se originou no próprio planeta.

Os cientistas do Imperial College teriam encontrado uracil e xanthine, bases nitrogenadas que se encontram nas moléculas de DNA e ARN que contém as instruções genéticas usadas no desenvolvimento e no funcionamento dos organismos vivos.

Os fragmentos de rocha analisados correspondem ao meteorito "Murchinson" que caiu na Austrália em 1969. Ao que parece os pesquisadores teriam demonstrado que as moléculas chegaram do espaço e não são o resultado da contaminação do meteorito em sua chegada à Terra.

Esta pesquisa é um passo importante para entender como teriam se desenvolvido as primeiras etapas de vida na Terra, na qual os meteoritos são ponto chave.

Desta forma o Imperial College estaria abonando a hipótese de Panspermia, que indica que a essência da vida prevalece disseminada por todo o universo e que esta começou na Terra graças à chegada de tais sementes a nosso planeta.

Mitos sobre a Criação do Mundo

De onde provém a terra? Como se formou o Universo? Muito antes das teorias científicas sobre a origem do mundo, todas as religiões, todas as culturas do planeta, tinham já dado resposta a estas perguntas.


Egipto: A terra surgiu do Nilo


Havia no Egipto Antigo vários mitos sobre a criação, contam-se pelo menos 10 divindades criadoras.
Antes de todas as coisas não havia senão trevas e “água primordial”, o Nun (oceano à semelhança do Nilo que continha todos os germes da vida).
Surgiu o senhor todo-poderoso Atum, que se criou a si próprio a partir do Num, por ter pronunciado o seu próprio nome, depois teve 2 gémeos, um filho Chu (que representava o ar seco) e uma filha Tefnut (ar húmido). Estes separaram o céu das águas e geraram Geb – a terra seca e Nut – o céu.


Grécia: A união do Céu e da Terra

Para os Gregos, o início da criação era o Caos, e este gerou Érebo (a parte mais profunda dos infernos) e Nyx (a noite). Estes fizeram nascer Éter (o ar) e Hémera ( o dia).
Depois Gaia (terra) tornou-se a base em que todas as vidas têm a sua origem. Úrano (céu) casou-se com Gaia (terra). Todas as criaturas provêm desta união do céu e da terra (titãs, deuses, homens).


Criação Bíblica

1º Dia – “Deus criou o Céu e a Terra”
2º Dia – “Deus fez o firmamento e separou umas águas das outras e chamou firmamento de Céu”
3º Dia – Houve a Terra e os Mares
4º Dia – Deus separou os dias e as noites
5º Dia – Surgem peixes e aves
6º Dia – Surgem outros animais. Deus cria o Homem
7º Dia – “Deus descansou”


Teoria do BIG BANG

Teoria mais aceite sobre a origem do Universo, segundo ela o Universo teria nascido a partir de uma concentração de matéria e energia extremamente densa e quente.
Nesse momento, ocorre uma explosão, o chamado Big Bang, que desencadeia a expansão do Universo, depois a matéria arrefece e passados um bilião de anos, a matéria agrega-se para formar as primeiras galáxias.

Acelerador de partículas mais potente do mundo volta a funcionar

O LHC, acelerador de partículas mais potente do mundo, capaz de recriar as condições da origem do universo, foi reativado neste domingo, informou a Organização Europeia de Pesquisa Nuclear (CERN), que o opera.
"O LHC voltou a funcionar", anunciou a CERN neste domingo em seu site, indicando que a reativação ocorreu às 04H10 no horário local (03H10 GMT).
O LHC (Large Hadron Collider, ou Grande Colisor de Hádrons) está enterrado a 100 metros de profundidade sob a fronteira franco-suíça, perto de Genebra, e custou 3,9 bilhões de euros.
Provocando o choque de prótons em sentido oposto, os cientistas esperam recriar as condições do universo logo após o Big Bang, antes que as partículas elementais se associassem para formar núcleos de átomos.
O LHC foi lançado com grande pompa no dia 10 de setembro de 2008. Pouco tempo depois, sofreu uma avaria, e não voltou a operar até 20 de novembro de 2009, quando funcionou por algumas semanas até parar de novo em dezembro.
No fim de novembro, o LHC alcançou um nível inédito de aceleração, segundo a CERN, com mais de um milhão de colisões de partículas. Os cientistas conseguiram acelerar feixes de prótons a um nível sem precedentes de 2,36 teraeletrovolts (TeV).
Em 2010, o CERN planeja obter colisões a 7 TeV, para recriar as condições dos instantes que se seguiram ao Big Bang, e manter este nível entre 18 e 24 meses.

Teoria da Grande Explosão

Uma das teorias científicas mais aceita para explicar a origem do universo é a teoria do Big-Bang ou da Grande Explosão.

Na teoria geral da relatividade, de Albert Einstein, publicada em 1916, era implícito que o universo está se expandindo ou então se contraindo. Mas essa idéia contrariava o conceito então prevalecente de que o universo é estático,ou seja não cresce, o que também o próprio Einstein aceitava. Após inúmeras pesquisas feitas com a ajuda de telescópios os cientistas deduziram que o universo se expande de modo ordeiro.

Para chegarmos ao Big-Bang devemos fazer o caminho contrário. O universo se expande a cada momento. Mas em vez de expandi-lo vamos contrair todo o universo até voltarmos a um único ponto de origem.

Há uns 15 a 20 bilhões de anos atrás o universo não existia, nem o espaço vazio. Não existia tempo nem matéria - nada senão uma esfera extremamente pequena, do tamanho da ponta de uma agulha. E esse pontinho há cerca de 18 bilhões de anos teria se explodido e formado o universo atual. Nessa explosão houve um breve período durante a primeira minúscula fração de segundo em que o incipiente universo inflou, ou se expandiu, a uma velocidade muito maior do que a luz. Essa expansão do universo é observada até os dias de hoje, trazendo subsídios a favor da hipótese do Big-Bang.

Após o Big-Bang e a partir da matéria proveniente dele, teria surgido o nosso sistema solar. Os planetas teriam se formado a partir de restos de nuvem cósmica que surgiram após a grande explosão.

Mas como poderia vir a existir vida na Terra? Tentativas modernas de responder essa pergunta podem remontar aos anos 20 aos trabalhos do bioquímico russo Alexander Oparim. É a hipótese desenvolvida por ele da evolução gradual dos sistemas químicos.

As condições da Terra ante do surgimento dos primeiros seres vivos eram muito diferentes das atuais. A atmosfera primitiva era muito diferente do que é hoje, sendo formada provavelmente por metano, amônia, hidrogênio e vapores de água. A atmosfera primitiva não apresentava oxigênio, o que permitia que raios ultravioletas provenientes do sol atingissem a superfície terrestre de forma intensa. Quando os relâmpagos descarregaram sua energia e a luz ultravioleta sua radiação, gases da atmosfera primitiva devem ter reagido entre si, formando moléculas orgânicas maiores e mais complexas. Por sua vez essas moléculas escorreram para os oceanos ou para corpos de água, onde novas reações teriam ocorrido.

A formação de inúmeras substâncias orgânicas transformou os mares primitivos em verdadeiras “sopas nutritivas”, a qual aminoácidos, por exemplo, combinaram-se e viraram proteínas. Outros componentes os nucleotídeos, formaram cadeias e viraram ácido nucléico, como o DNA.

Para formar vida,alguns cientistas são até um pouco românticos e fazem uma verdadeira istória de amor : as moléculas de proteína e as moléculas de DNA encontraram-se, houve compatibilidade e elas se uniram.

Essa longa evolução gradual dos sistemas químicos teve a duração provável de 2 bilhões de anos.

Quem Somos, de Onde Viemos e Para onde Vamos?

A muito tempo que ouvimos essas perguntas, ainda muito criança para ter a noção e a sabermos a importância sobre isso, mas a uma certa fase de nossa vida nos fazemos essas perguntas sem nos lembramos que já nos forão feitas e colocadas a pensarmos e chegarmos a uma ideia própria.

Mas você já chegou a uma resposta que o contente e que realmente acredite ser sensata?